Venha ver, é só um instante. Deixe-me mostrar o quanto escrevo sobre você. Como os meus papéis te conhecem, e meus lápis te desenham. Deixe-me mostrar como o meu coração te enxerga e como eu preciso de você…

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

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Dia ensolarado. Estou no meio da tarde, nem quente, nem fria. Resolvo escrever.

Fui tomada por uma surpresa a pouco que me fascinou, me encantou. Ele veio até mim. Ele: O meu amado. Tomou-me em seus braços e me beijou com um beijo terno. Entregou-me alguns de seus pensamentos e, logo se foi. Foi querendo ficar, mas sei que logo, logo aos meus braços voltará.
Me pego boquiaberta depois de ler, reler e ler outra vez as descobertas que ele tem feito sobre o nosso segundo, terceiro, quarto olhar. Fascino-me sempre a lembrar como tudo tem acontecido. É tudo muito engraçado e, ao mesmo tempo, desnorteante. Não entendo. Não consigo. Algo voraz tem me tomado dia após dia. Fica mais intenso a cada momento nosso que se passa.

Olho-o bem nos olhos e consigo ver algo que para mim é desconhecido, mas que alguém com uma sabedoria singular nomeou de “amor”. Curiosa que sou, fui procurar o significado gramatical disto, e o que o dicionário me ofereceu foi:
“Amor: Afeição profunda; Objeto dessa afeição; Conjunto de fenômenos cerebrais e afetivos que constituem o instinto sexual; Afeto a pessoas ou a coisas; Paixão; Entusiasmo.”

De certa forma, concordo com o dicionário, mas, ainda falta muita coisa para se enquadrar exatamente nesse turbilhão que se move constantemente dentro de mim.
Mas, como cheguei até esse assunto de “amor”? Não falava eu sobre a surpresa que tive hoje? Ah! Pois bem, entendo agora como repentinamente cheguei a tal discussão introspectiva. Não há como falar do meu doce “com-sorte” sem me questionar sobre o que me toma todos os dias ao levantar, ao deitar, ao respirar, pois gostaria de nomeá-lo, visto que, aquilo que conseguimos dar nome é porque conhecemos certo?!
Porém, não conhecia até então, tal sensação que tem me arrebatado desde o nosso REconhecimento. Por isso, o meu questionamento sem fim sobre tal acontecimento extraordinário.

Contudo, apesar de certo incomodo por tanta coisa nova e desconhecida, hoje mais do que nunca me sinto repousar num segundo olhar que encontrei e permito-me deleitar ao ver sua face corada ao voltar para este plano sendo recepcionado por um olhar singelo que guardei esse tempo todo especialmente para ele, o meu amado.
E consigo perceber que não estou só como pensava em meus devaneios. Estou acompanhada deste tal amor, já que não conheço palavra mais bonita para toda essa definição.

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